O filme mal estreou no festival de Toronto e dividiu a internet radicalmente. Uns odiaram, outros amaram. Nenhum meio termo. E como a Broadway Meme está muitíssimo internacional tivemos um correspondente assistindo tudinho em primeira mão para contar a vocês.
Lembrando que isso não é review, visto que a estreia oficial está prevista apenas para o dia 24 de setembro nos EUA. Mas já é possível ter uma noção geral do que a versão cinematográfica nos traz. Então, baseado no que o nosso corresponde nos contou e no que foi divulgado oficialmente: o que sabemos sobre Dear Evan Hansen até agora?
#1 – Isaac Powell (Once on This Island, West Side Story) é mais um figurante no filme.
Acho que todos esperavam que ele tivesse algum novo papel mais atuante, que de alguma forma fosse mais consistente em cena, importante para a narrativa geral, mas no final é mais para a figuração mesmo.
#2 – A música Break in a Glove foi tirada do filme, mas ainda temos a cena controversa do Ben com o padrasto.
Danny Pino, que interpreta o personagem Larry Murphy, foi transformado no filme como padrasto de Connor e Zoe, e não o pai.
#3 – O filme já começa em Waving a Window, logo após a carta.
#4 – Requiem se passa em três ambientes diferentes, por conta dos três personagens diferentes que cantam.
#5 – Quatro músicas da versão de palco não entraram no filme, incluindo a primeira parte original, “Anybody Have a Map”.
No entanto, temos duas novas composições de Benj Pasek e Justin Paul que estão sendo muito elogiadas.
#6 – A maior parte das críticas está focada na direção
Os pontos mais negativos não estão sendo direcionadas as novas músicas, nem ao elenco. Também não estão focadas no Platt – embora alguns críticos tenham descrito a sua maquiagem como estranha. Não, a maior parte está voltada mesmo para a direção, que parece ter falhado em transpor um formato de palco para as telas. Aliás, essa é a grande dificuldade de levar os musicais para o cinema, o que é uma pena.
Havia motivos para Dear Evan Hansen ser um sucesso avassalador, mas, pelo visto, alguma coisa ficou faltando.
Nem sempre se consegue acertar na adaptação de um musical para a versão em longa metragem. Várias mudanças ocorrem nesse processo e é uma pena que as desvantagens tenham ficado em maior evidência neste caso.