Com versão brasileira assinada por Artur Xexéo, o musical A Cor Púrpura retorna ao Rio de Janeiro a partir de 07 de janeiro para uma curta temporada no Teatro Riachuelo. O espetáculo é um sucesso desde sua estreia em 2019, já tendo recebido 87 indicações e uma série de prêmios, entre eles: APTR, Cesgranrio, Shell e Bibi Ferreira.
“Durante a pandemia tivemos a perda do nosso amigo e grande parceiro, Artur Xexéo. Então, a dor aumentou ainda mais. E, agora, na volta aos espetáculos, a saudade é muito grande. Dedicaremos essa temporada ao Xexéo, nosso querido irmão”, ressalta o diretor Tadeu Aguiar que, em 42 anos de carreira no teatro, não ficou um só ano sem fazer um espetáculo.
São 17 atores em cena, 90 figurinos, um palco giratório de seis metros de diâmetro e uma escada curva com sistema de traveling em volta do cenário. A superprodução fica em cartaz até 13 de fevereiro, com sessões de sexta a domingo.
Inspirado no livro publicado por Alice Walker em 1982, A Cor Púrpura foi adaptado para os cinemas (com direção de Steven Spielberg em 1985) antes de chegar a Broadway em 2005. Em 2016, uma remontagem do espetáculo no distrito teatral americano rendeu à produção 2 Tonys e o Grammy de Melhor Álbum de Teatro Musical.
O espetáculo se passa na primeira metade do século XX, na zona rural do Sul dos Estados Unidos, com personagens típicos dessa região. Com um elenco em sua maioria escolhido por meio de testes, o musical permanece, nesta retomada teatral, praticamente com os mesmos atores.
O espetáculo apresenta a trajetória e luta de Celie (Letícia Soares) contra as adversidades impostas pela vida a uma mulher negra, na Geórgia, no decorrer da primeira metade do século XX. Ao seu lado estrelam Jorge Maya, Alan Rocha, Ester Freitas, Wladimir Pinheiro, Erika Affonso, Flávia Santana, Analu Pimenta, Suzana Santana, Hannah Lima, Cláudia Noemi, Caio Giovani, Leandro Vieira, Gabriel Vicente, Thór Junior, Renato Caetano e Nadjane Pierre.
Já pensando no futuro, A Cor Púrpura tem cronograma marcado com apresentações em 7 outras cidades após a temporada carioca: Curitiba (11 a 13 de março), Ribeirão Preto (17 a 20 de março), Belo Horizonte (24 a 27 de março), Santos (07 a 10 de abril), Florianópolis (14 a 17 de abril), Porto Alegre (29 e 30 de abril; 1 de maio) e Campinas (6 a 8 de maio)
Para a coordenadora de produção, Norma Thiré, assistir presencialmente ao musical é bastante seguro, já que todos os cuidados de prevenção à Covid-19 estão sendo tomados: todo mundo tem que usar máscara no backstage, os atores são testados semanalmente contra a COVID-19 e a equipe está inteiramente vacinada, inclusive com a terceira dose.
No teatro, testam a temperatura de todos na entrada e há álcool gel espalhado por todo o ambiente, assim como para a equipe. O uso de máscara é obrigatório, assim como a apresentação do comprovante de vacinação.
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