Pensado para ser uma peça completamente acessível e democratizada, musical estreia em outubro no Parque da Água Branca.
Uma produção inédita e totalmente brasileira, apresentado por Ministério da Cultura, RICO, plataforma financeira e Instituto Brasileiro de Teatro, patrocinado por RICO, plataforma financeira (@ricocomvc), Mundaréu de Mim é dirigido por Duda Maia, com texto de Vitor Rocha e direção geral de Oliver Tibeau, Vitor Rocha e Luiza Porto. A direção musical fica a cargo da cantora Josyara, e Gui Leal entra como compositor e preparador vocal.
Trazendo temáticas comuns a todos nós, a montagem trata sobre amor, luto e saudade de uma maneira leve. Sua história se passa durante uma festa de Carnaval, comum a todos os brasileiros. Todo ano, durante todo o carnaval e na quarta-feira de cinzas, as pessoas que já partiram deste plano – mas não morreram, “viraram saudades”, como explica a montagem – podem voltar a caminhar entre os vivos, uma vez que na multidão e com fantasias não serão vistas.
É nesse curto período de tempo que a menina Graciela decide sair escondida da mãe para conhecer a festa mais famosa do Brasil. Por lá, ela esbarra em José, um homem que já “virou saudade” e que busca a ajuda de alguém ainda vivo para falar com uma pessoa do seu passado e explicar um mal-entendido. Sem ingresso e se escondendo da mãe, que, ciente de sua ansiedade de ir até a avenida pular Carnaval, vai atrás dela, Graciela e José decidem se apoiar – ela, para conseguir entrar no evento; ele, para encontrar a pessoa de seu passado – acabam vivendo uma aventura capaz de redesenhar a história da vida dos dois do começo ao fim.
Na montagem, Graciela, uma menina doce e curiosa, cheia de vontades e anseios por grandes aventuras, é interpretada por Sara Chaves. Ela mora com sua mãe, Aurora, uma mulher forte e protetora, papel que ganha vida através de Cainã Naira, que sonha em ver sua filha tocando o negócio da família, o que não é correspondido por Graciela. Ano após ano ela nutre uma vontade de ir para a avenida conferir de pertinho a festa do Carnaval, porém sua mãe nunca permitiu.
Enquanto isso, Flávio Pacato dá vida a José, um homem simpático e engraçado que já “virou saudade” há algum tempo. Todos os anos, de acordo com a regra, ele pode assumir sua antiga forma de gente no carnaval e aproveita disso para tentar reencontrar uma pessoa específica de seu passado. É assim que o caminho dele e de Graciela acabam se cruzando e se transformando para sempre.
Sendo exibido em uma estrutura gigantesca que será construída dentro da área hípica do Parque da Água Branca. Com capacidade para receber gratuitamente até 3 mil pessoas por sessão, o espetáculo conta com um cenário que lembra bastante um parque de diversões, com 22 metros de largura, montado a céu aberto e construído com ferro, madeira e cordas. Nele, os atores cantam, dançam e interagem com estruturas como redes, rampas, escorregadores e escadas, além de subirem em uma torre de 7 metros de altura. E, com tamanho impacto que a estrutura causa, áreas interativas e instagramáveis que remetem ao cenário foram colocadas ao redor do local da apresentação, para que o público possa brincar, tirar fotos e se sentir ainda mais dentro do espetáculo.
Buscando trazer representatividade, do texto à música, que mistura ritmos típicos brasileiros, como frevo e samba-enredo, é possível ver uma parte diferente de cada local do Brasil. São, ao todo, 18 atores, de diferentes regiões, como Espírito Santo, Bahia, Sergipe, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e Minas Gerais que integram o elenco. São eles: Sara Chaves, Flávio Pacato, Vitor Rocha, Luiza Porto, Gabriel Vicente, Castilho, Larissa Noel, Marina Mathey, Wesley Leal, Lakís Farias, Nana Nunes, Leandro Vieira, Cainã Naira, Tassia Cabanas, Paulinho Ramos, Juliana Linhares, Danilo Canindé, Natasha Jascalevich.
Além disso, a banda — que também dentro no próprio cenário — é composta por 9 pessoas: Grazi Pizani, Marina Bastos, Cindy Borgani, Luis Rodrigues, Junior Kaboclo, Dessa Ferreira, Beto Lemos, Abhul Junior e Daniel Alfaro. Juntos, eles tocam, entre outros instrumentos, trompete, trombone, sax tenor, flauta, tuba, ganzá, chocalho, atabaque, cuíca e surdo.
Em uma verdadeira ode à brasilidade, Mundaréu de Mim estreia em outubro no Parque da Água Branca, zona oeste de São Paulo. Sendo apresentada a céu aberto, as sessões acontecem entre os dias 6 a 29 de outubro, de sexta a domingo.
Mundaréu de Mim é pensado para ser um espetáculo completamente acessível e democratizado. Os ingressos serão gratuitos e não será necessário adquiri-los com antecedência. As sessões são liberadas para todos, mediante lotação. Além disso, a montagem conta com um intérprete de libras incorporado à montagem como um dos personagens em cena o tempo todo, um telão mostrando legendas das músicas para aqueles com deficiência auditiva e audiodescrição para aqueles com deficiência visual. O espaço ainda conta com locais reservados para PCDs, pessoas obesas e com mobilidade reduzida.
FICHA TÉCNICA
- Diretora: Duda Maia
- Autor, Dramaturgia, Letrista: Vitor Rocha
- Direção Geral: Oliver Tibeau, Vitor Rocha e Luiza Porto
- Direção musical: Josyara
- Compositor e Preparador Vocal: Gui Leal
- Assistente de Direção: Ágata Matos
- Cenógrafo: Anderson Dias
- Designer de Som: André Magalhães
- Iluminadora: Danielle Meireles
- Figurinista: Ellias Kaleb
- Arranjador: Beto Lemos
- Idealização: Elisa Volpato, Guto Portugal, José Aragão, Oliver Tibeau e Samya Pascotto
MUNDARÉU DE MIM
De 06 a 29 de outubro
- Sextas e sábados: 18h
- Domingo: 15h e 18h
*Apresentação extra 12 de outubro, quinta-feira, às 15h e 18h
Duração: 75 minutos
- Local: Parque da Água Branca
- Endereço: Francisco Matarazzo, 455
- Classificação etária: Livre
- Capacidade por sessão: 3 mil pessoas
- Ingressos: gratuitos, mediante disponibilidade de lugar
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